A pesquisa de mercado é uma das soluções mais eficazes para quem busca por novos rumos nos negócios. Utilizada ampla e sistematicamente por grandes empresas, políticos e multinacionais, pode ser empregada para incontáveis finalidades.
No entanto, mesmo PMEs e empresas familiares podem se beneficiar das pesquisas também. Seja para mudar um quadro desfavorável ou aumentar ainda mais as receitas, é sempre o melhor ponto de apoio para a tomada de decisões.
Continue lendo para saber de que forma esse recurso valioso pode ser empregado em sua empresa, a um custo baixo e retorno mais rápido do que você imagina.
O que é a pesquisa de mercado?
Toda pesquisa, independentemente da sua orientação, serve a um propósito universal, a coleta de dados sobre um determinado público. Tais dados, por sua vez, deverão ser utilizados como referência, ou seja, a partir deles uma demanda será atendida.
É o caso, por exemplo, das empresas que fazem pesquisas para saber o que as pessoas acham de seus produtos ou serviços. Conforme as opiniões apontam para uma ou mais tendências relevantes, são tomadas decisões para corresponder às expectativas reveladas.
Casos de sucesso não faltam para ilustrar o quanto um questionário bem arquitetado faz diferença nos resultados, em vendas, imagem institucional ou no aumento da satisfação. Entretanto, não basta sair pelas ruas ou mandar mensagens a esmo pela internet. Uma pesquisa deve, antes de mais nada, ser elaborada a partir de minucioso planejamento. Assim sendo, o primeiro passo a ser dado é apontar um objetivo.
Qual a sua importância?
O uso das pesquisas na política ajuda a ilustrar quanto um objetivo simples e direto é fundamental para que uma análise de mercado seja efetiva. Em sua forma mais simples, um candidato seleciona um público conforme suas expectativas e aspirações. Se não souber nada, a pesquisa pode servir como ponto de partida para ações no sentido de conquistar mais votos.
Por isso, esse tipo de estudo é muito importante, já que fornecerá os dados necessários. Alguns possíveis objetivos são:
Conhecer a concorrência
Se a sua empresa está entrando em uma determinada praça e não conhece bem o terreno em que vai pisar, recomenda-se identificar quem são os concorrentes. Da mesma forma, é extremamente útil saber de que forma o público avalia seus serviços ou produtos. Sendo assim, seu negócio poderá se antecipar, preenchendo possíveis espaços deixados pela concorrência ou definindo ações estratégicas.
Aproximar-se dos clientes
Não se pode vender bem se o que sua empresa oferece não corresponde às demandas dos seus clientes, tanto atuais como futuros, concorda? Seria como posicionar-se em um local como revendedor de produtos geriátricos sem saber que na região a população é predominantemente jovem. Para um erro como esse, uma análise prévia é imprescindível, na forma de perguntas que forneçam dados relevantes.
Novas oportunidades e nichos
Assim como os estudos de mercado se prestam a avaliar um determinado público de interesse, eles também podem vir a causar boas surpresas. Imagine que, em uma hipotética pesquisa de satisfação sobre um creme dental, você acaba descobrindo que as pessoas gostariam de uma marca que ninguém vende. Seria um nicho a ser explorado e que só poderia ser descoberto em virtude do contato direto com as pessoas.
Como fazer, então?
A partir das metas que sua empresa determinar, será o momento de “ir a campo” para coletar das pessoas os dados que vão compor a pesquisa. A propósito, embora grandes empresas empreguem pessoas para fazerem as perguntas, nada impede que você colete dados pela internet, com o auxílio de ferramentas desenvolvidas para isso. De qualquer forma, seja on-line ou não, comece identificando o perfil das pessoas a serem questionadas.
Público-alvo
Sua marca atende a que tipo de pessoas? Homens acima de 50 anos ou mulheres entre 25 e 35? É para pessoas com renda elevada ou tem um apelo mais popular? E se você ainda não sabe bem para quem direcionar as perguntas, comece pelo perfil mais simples. Dependendo do que você vende, começar delimitando a pesquisa por região já é um bom começo.
Definir a amostra
Estatisticamente, uma pesquisa é relevante apenas se a amostra escolhida for representativa de um público mais amplo. Até mesmo as grandes agências de pesquisa trabalham assim. Elas fazem perguntas para uma parcela da população, já que é impossível saber a opinião de todos.
Para evitar possíveis discrepâncias, deve ser considerada uma margem de erro para garantir a confiabilidade dos resultados. Perceba que a determinação dessa margem deve ser feita, preferencialmente, por estatísticos profissionais ou por empresas, que saberão aplicar as fórmulas e cálculos corretos. Ferramentas de pesquisa on-line, por sua vez, normalmente são desenvolvidas prevendo todos esses fatores.
Elaborar e aplicar o questionário
Definidos os objetivos, o público-alvo e a quantidade de pessoas a serem questionadas, será a vez de levar suas perguntas a elas. Como você já viu, uma pesquisa de mercado pode ser feita pessoalmente ou pela internet.
Felizmente, já foi o tempo em que as pesquisas eram privilégio de grandes empresas. A transformação digital tornou o envio de questionários muito mais simples e acessível, dispensando contratação de pessoal e eliminando custos logísticos. Claro que um grande orçamento continua fazendo a diferença, contudo, essa não é mais uma condição indispensável.
Analisar os resultados
Uma vez que você tenha os resultados em mãos, deverá avaliar criteriosamente as respostas extraídas. Nesse aspecto, mais uma vez as ferramentas de pesquisa on-line se revelam bastante úteis, já que contam com recursos para apresentar análises consistentes.
O importante é que você estabeleça métricas que apontem para uma direção. Se a sua intenção é identificar oportunidades, então confira que tipo de respostas revelam algum tipo de preferência até então desconhecida.
Já que destacamos anteriormente a transformação digital, é preciso considerar que, em um ambiente de negócios cada vez mais digitalizado, inovar é questão de sobrevivência. Assim, a pesquisa de mercado ganha ainda mais importância, já que toda inovação comporta, ao mesmo tempo, potencial de sucesso e o risco do fracasso.
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