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Empreendedorismo feminino: conheça as convicções de quem deu certo

Neste mês da mulher, queremos evidenciar a força e determinação delas para administrar suas vidas, famílias e carreiras, inclusive no que se refere a empreender. Para isso, nossa produção conversou com a Mariana e a Juliana, diretoras do BioGrupo, holding da qual a Fazenda Contabilidade faz parte. Elas contam suas histórias como empreendedoras e sobre como enxergam o universo profissional, social e familiar para as mulheres. Leia a seguir:

 1 –  Como foi o início e o desenvolvimento da carreira como empreendedoras? 

Mariana: O início foi bastante desafiador. Após trabalhar por nove anos na Fazenda Contabilidade, em 2009, onde eu tinha segurança em uma empresa familiar, que é do meu pai, assumi a gestão de um posto de combustível e me tornei sócia do meu irmão, Eduardo. A bagagem adquirida na Contabilidade sempre ajudou muito. Meu irmão e eu levamos conosco o modelo de gestão do nosso pai, sempre muito organizado, democrático e humanizado. 

Juliana: Trabalhei por seis anos como colaboradora de uma grande empresa multinacional e há 12 anos comecei a empreender. O desenvolvimento é contínuo. É uma busca constante, pois não existe uma linha de chegada. As oportunidades de aprendizado são diárias. 

2 – Quais foram as inspirações, motivos e incentivos (monetários, familiares, pessoais ou sociais)  que vocês obtiveram para realizar o levantamento de suas marcas? 

Mariana: O motivo para ter deixado a contabilidade e ido empreender nos postos foi porque queria fazer algo diferente. Acredito que fez parte de um processo terapêutico meu, em que senti necessidade de sair debaixo das “asas” do meu pai e ir em busca de algo desafiador, algo novo. 

Tive um grande incentivo da minha família, do meu pai para ir. Ele sempre nos aconselhou a ser livres, a encontrar as respostas dentro de nós mesmos. “Teu norte é teu rumo”, ele sempre diz. Dos meus irmãos, que já tinham experiência no ramo, recebi acolhimento e ensinamentos sobre tudo o que sabiam. Da minha mãe, incentivo constante para buscar minha felicidade. 

Juliana: Buscar o que eu amo fazer, o que sou boa, ao fazer o que o mundo precisa e o que tem recompensa financeira em ser feito. 

3 – Quais são as mulheres que vocês mais admiram e se espelham e por quê? 

Mariana: Admiro tantas mulheres! Acho que o mundo é nosso, é a nossa vez. Temos uma força fora do comum para tanta coisa, somos especiais. Admiro demais a minha mãe, Mari. Ela faz a diferença em tudo que faz. Não tem preguiça e me surpreende a cada dia. Ela não se cansa de se reinventar, de aprender algo novo, de recomeçar. Ninguém passa despercebido por ela. Qualquer lugar que ela vá, faz amizades, aconselha, ajuda. É uma mulher incrível. 

Admiro minha vozinha querida, Dona Maria Benta. Não tenho nem palavras para descrevê-la. Se existe uma mulher forte, que venceu na vida graças a ela mesma é a dona Benta. É aquele tipo de pessoa que não teve nenhum estudo, mas que aprendeu tudo de mais valioso que a vida pode ensinar. Ela me inspira a ter coragem todos os dias! 

Admiro a Juliana, minha cunhada. Acho que ela é uma mãe incrível, uma superempreendedora. Consegue dar conta de tudo e super me inspira a ser melhor também. 

Admiro a Franciele, gerente do FastCoffee. Começamos a trabalhar juntas no posto autódromo e ela sempre foi uma superprofissional e uma supermãe. Hoje sei o quanto é difícil equilibrar todas essas tarefas.

Enfim, são muitas as mulheres que admiro e que me inspiram a ser melhor todos os dias: Emma Roberta, Maiara, Flavia, Eraides, Rose, Luana, Amanda, Dona Maria, Raquel, Rute, Jessica, Debora… Tenho uma lista gigante de mulheres incríveis e muita sorte por isso =)

Juliana: Difícil mesmo listar todas as mulheres. São inúmeras. Somos realmente incríveis, fortes e sensitivas ao mesmo tempo. Minha mãe, Siumara, me inspira muito a acreditar que tudo vai dar certo. Ela sempre encontra uma saída, a solução perfeita para resolver os problemas. Sempre me pergunto “como não pensei nisso antes?” :-) Ela é sinônimo de dedicação, perfeição, fortaleza. 

Minha amada vó, Maria, sábia Maria, me mostra com toda a sua experiência de vida que nada na vida é por acaso, que precisamos de paciência para aceitar aquilo que não podemos mudar e coragem para mudar aquilo que podemos. 

Minhas irmãs são inspirações de amor, de família, de fraternidade para mim. Minha cunhada, Mariana, um exemplo de mãe fora do comum, uma dedicação sem igual. A sua maneira de olhar a vida, a sua força e sua fé são admiráveis. Ana, Bruna, Mirian, Flaviana, Jessica, Giovana, Sthefane, Juciele, mulheres com as quais convivo diariamente e que são exemplos de fortaleza e perseverança.  

4 – O que o empreendedorismo representa para vocês? E para a sociedade, na sua opinião?

Mariana: Hoje representa minha vida. Como diz meu irmão e sócio, Eduardo, o mundo é de quem tem ideias, e empreender é maravilhoso, pois você pode ter ideias todos os dias para melhorar seus negócios. Você pode fazer a diferença com uma simples ideia. 

Lembro que no começo do Posto Autódromo, eu tive a ideia de dar desconto de 20% na troca de óleo às terças-feiras, e deu supercerto. Implantamos isso em todos os postos e até hoje vendemos mais que o dobro às terças-feiras. Essa liberdade de ter ideias e colocar em prática somente o empreendedorismo te proporciona. 

Juliana: Não só o empreendedorismo, mas o trabalho para mim representa transformação, contribuição, busca por fazer do melhor jeito o que ainda não foi feito. Ele nos dignifica, nos faz levantar todos os dias e acreditar que temos muito ainda a contribuir, a transformar o mundo em que vivemos

5 – Quais são os principais desafios que você enfrenta ou que você considera que as mulheres enfrentam para gerir os negócios, a família e a vida particular? 

Mariana: Acho que esse é o maior desafio, equilibrar tudo, digo equilibrar, pois é impossível ser boa em tudo, ser boa empreendedora, ser ótima mãe, cuidar da casa e do marido. Temos que aprender a aceitar nossas falhas muitas vezes. Fazemos o melhor que podemos, mas é humanamente impossível alcançarmos a perfeição. 

Em janeiro, teve um curso de marketing em São Paulo superlegal. Eu não pude ir por conta da minha bebê, que tinha somente quatro meses. Hoje, ela experimentou morango pela primeira vez e eu não vi a carinha que ela fez porque estou aqui trabalhando. Nunca vai ser perfeito, mas é sempre do melhor jeito que podemos fazer, ou que damos conta de fazer, e está tudo bem =) 

Juliana: O maior desafio é a conciliação disso tudo. É colocar na sua “agenda” todos esses pontos em equilíbrio. Não podemos esquecer da saúde, da fé. O nosso dia passa tão, mas tão rápido, que acabamos fazendo tudo por todos, porém temos que ter em mente que precisamos também de um tempo nosso, só nosso. 

Ele revigora, renova a nossa energia e somos merecedoras de tê-lo.  Nem que seja por um curto período de tempo, sozinhas com nós mesmas, pensando, estudando, meditando. Esse tempo é meu segredo para conseguir equilibrar tudo da melhor maneira possível. 

6 – Quais foram as principais lições que aprendeu durante essa jornada? Quais conselhos você daria a uma mulher que deseja se tornar uma empreendedora de sucesso? 

Mariana: Meu conselho é vai, tente, acredite em você, saia da sua zona de conforto! Aprendi demais, aprendo todos os dias, já errei e vou errar muito ainda, mas todos os dias escolho a coragem. Não troco a vida de empreendedora por nada. Sou muito feliz com meu trabalho. Ele me proporciona coisas maravilhosas, me dá liberdade para crescer, para ensinar e continuar aprendendo. 

Acho que as principais lições que aprendi é que nosso sucesso depende das pessoas que estão à nossa volta, tanto no trabalho como em casa. Você contar com pessoas focadas, determinadas, com uma rede de apoio em casa que te permite sair para trabalhar tranquila, com um marido que não simplesmente te ajuda, mas que faz junto com você, com sócios que te colocam para cima, que te motivam a fazer melhor, que são sinceros com suas falhas e te ajudam a crescer. Isso faz toda a diferença!

Juliana: A maior lição é que aprendemos todos os dias. Nunca chegamos ao final. Temos que estar abertas ao conhecimento, pois sabemos muito pouco. Todos os dias são novos aprendizados e isso faz parte da jornada. Hoje eu sei mais que ontem, mas com certeza menos que amanhã. Não queira nunca parar de aprender! No fundo, não fazemos por dinheiro. Temos que encontrar aquilo que nos realiza, que tenha propósito para si, que você faria mesmo que fosse de graça.  

7 – Há algo mais que você gostaria de acrescentar? 

Mariana:  Eu posso dizer que tive uma criação bastante machista, única menina dentre três homens. Hoje luto muito contra isso. Em todas as situações eu procuro sempre defender e apoiar as mulheres. Tento nunca falar mal de uma mulher, independente da situação. Acho que juntas somos mais fortes ainda. Precisamos umas das outras. Temos que nos apoiar e acolher, sempre!   

Juliana: Que as mulheres nunca esqueçam da sua força, da sua coragem. Se soubéssemos a força que temos, não duvidaríamos em nenhum momento do nosso sucesso. 

Você também pode

Assim como a Mariana e a Juliana, nós da Fazenda Contabilidade incentivamos as mulheres a irem em busca de seus objetivos. Inspire-se nas palavras das diretoras e vá em frente com determinação e confiança!

 

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