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A importância da intenção x atitude e planejamento no SGA

É comum vivermos cheios de intenções e atitudes, utilizando expressões como “Vou começar uma dieta no mês que vem!”. O plano é válido, mas pode ser falho no futuro, já que os fatores que são importantes na hora do planejamento – como a empolgação – nem sempre permanecem até o momento da execução.

Fazer dieta, começar uma coleta seletiva ou planejar um casamento, por exemplo, são tarefas aparentemente simples, mas demandam amplo planejamento. Muitas vezes, somente nos damos conta do conhecimento necessário para pôr em prática referida atividade após a sua execução. Com isso, cometemos erros na hora da prática, pois a falta de preparo transforma a idealização de um bom projeto em frustração.

Boas intenções, para serem transformadas em atitudes, requererem intenso planejamento. A elaboração prévia evita a execução equivocada de um projeto, como nos casos em que o objetivo de ajudar o mundo e gerar um exemplo para inspirar outras pessoas acaba se perdendo e se transformando em uma repercussão divergente da desejada.

Atualmente, o Brasil vem se aperfeiçoando na preservação e na coleta seletiva através de atitudes positivas realizadas no dia a dia, porém, ainda há muito a melhorar. A coleta seletiva, infelizmente, não é um procedimento amplamente adotado pela população brasileira, seja por desinteresse ou, muitas vezes, por desinformação sobre o procedimento correto a ser adotado no que tange a separação, o armazenamento e o descarte dos resíduos. Neste caso, percebemos que a intenção de realizar a coleta seletiva é positiva, mas a utilização do procedimento de forma errônea acaba por desvirtuar a finalidade objetivada, tornando por perdida a intenção inicial do projeto.

Nós, da Fazenda Contabilidade, estamos criando um projeto de gestão ambiental para contribuir para os benefícios internos da empresa e dos colaboradores, e também para conscientizar e instruir a comunidade na qual estamos inseridos, incentivando a população a fazer a separação e o descarte dos resíduos de forma correta. Acreditamos que a atitude individual repercute na vida da população como um todo, e não apenas em benefício próprio.

Esse artigo é mais uma ferramenta ativa do nosso projeto. Trazemos aqui algumas informações importantes a respeito da coleta seletiva, destacando a simplicidade do procedimento, bem como os erros cometidos na hora da separação e do descarte dos resíduos, o que afeta a intenção inicial de ajuda ao meio ambiente.

SEPARAÇÃO CORRETA DOS RESÍDUOS:

A separação correta dos resíduos é uma das partes mais importantes do procedimento de coleta seletiva, pois impacta amplamente no resultado final do projeto. Quando o assunto é separação de resíduos, deve-se deixar clara a necessidade de um saco plástico para cada tipo de detrito (papel, vidro, plástico e orgânico), impedindo a mistura de componentes que não se enquadram na mesma categoria e evitando a presença dos agentes contaminantes.

Os agentes contaminantes são aqueles que impossibilitam a reciclagem de determinado lixo descartado em decorrência de sua violação/alteração. Um exemplo da presença destes agentes no ambiente de trabalho é o descarte de copo descartável utilizado para café no lixo destinado a papel, contaminando o lixo que seria reciclável. A destinação correta do copo plástico utilizado para ingestão de café é na lixeira destinada aos resíduos plásticos, após ser lavado. É importante destacar também que o papel, em seu processo de descarte, deve ser rasgado, e nunca amassado, porque o resíduo deixa de ser reciclável em decorrência da perda de suas propriedades.

A reciclagem do lixo pode ser analisada por analogia a um setor de hortifruti em um estabelecimento comercial, onde nunca nos deparamos com as frutas todas misturadas. Cada produto tem o seu local de exposição, de forma devidamente separada, uma vez que a particularidade de cada fruta pode afetar as outras, caso sejam expostas juntas. Essa analogia ilustra nossa orientação sobre a importância da alocação ideal de cada resíduo.  Não devemos misturá-los no mesmo saco, pois, no momento da separação e reciclagem, estamos deixando o processo menos harmônico e dificultando cada vez mais a conclusão do objetivo inicial.

EMBALAGEM LONGA VIDA (TETRA PAK)

Outro ponto importante a ser destacado é a embalagem longa-vida, também conhecida como Tetra Pak, que muitas vezes é confundida com papelão. As embalagens longa-vida não se enquadram em nenhuma das descrições dos recicláveis (papel, vidro, plástico, metal e orgânico), devendo ser descartadas de forma separada e com identificação de “coleta seletiva Tetra Pak”. As embalagens Tetra Pak são compostas por papel, polietileno e alumínio, distribuídos em seis camadas, o que torna o processo de reciclagem mais custoso e complexo.

Essa separação das embalagens longa-vida em um saco especificado ajuda na destinação correta deste produto, encaminhando ao local apropriado e apto a realizar a reciclagem do mesmo.

O projeto SGA é muito amplo, e devido a sua abrangência, disponibilizaremos outros materiais instrutivos para ajudar nossos clientes, futuros clientes, parceiros e a sociedade como um todo.

Vamos seguir cuidando do nosso planeta! Esta não é uma responsabilidade apenas das organizações, e sim de todos nós cidadãos.

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